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Ambev construirá fábrica em Ponta Grossa

  • Agência de Notícias do Paraná
  • 1 de ago. de 2011
  • 3 min de leitura

Depois de mais de um ano de negociação com o governo do Estado e com o Município, ontem a Ambev fechou acordo para construir uma fábrica em Ponta Grossa. A reunião com o secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly e diretores da secretaria aconteceu em Curitiba. Estavam presentes o vice-presidente de Relações Corporativas da Ambev, Milton Seligmam, o diretor de Tributos da empresa, Marcus Galeb e o diretor regional da Ambev, Sérgio Alexandre Ustulin. O protocolo de intenções para a instalação será assinado na próxima semana, em Ponta Grossa, tão logo o governador Beto Richa retorno da viagem ao México. A volta está prevista para o próximo domingo. A Ambev, através de sua assessoria de comunicação, informou que se pronunciará somente na assinatura.


De acordo com Hauly, a indústria de bebidas será incluída no programa de incentivos estadual. “Eles vão receber os incentivos do Governo. É possível atendê-los. Propusemos fazer um incentivo dentro do que a empresa precisa para fazer este investimento no Paraná”, afirma. Os detalhes do que ficou acertado serão revelados, segundo o secretário, somente na assinatura.


Para o deputado estadual, Plauto Miró Guimarães, que acompanhou o encontro, “a reunião foi extremamente favorável”. Ele participou de todas as etapas das negociações.


A confirmação da instalação também foi bastante comemorada pelo secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, João Luiz Kovaleski. “É preciso agradecer ao Wilson Oliveira (diretor presidente do Diário dos Campos) por ter trazido as pessoas (Hauly e o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho) para falarmos sobre a importância da vinda da Ambev para cá e ao deputado Plauto Miró Guimarães, que esteve junto neste encontro de hoje (ontem) e intercedeu para que não perdêssemos este investimento”, diz o secretário.


“É um dia especial para todos nós. A Ambev vai gerar empregos e renda no nosso Município e isto é da maior importância para todos”, comemora o prefeito Pedro Wosgrau Filho. Serão gerados em torno de 500 empregos diretos e 2.500 indiretos.


Para o prefeito, o programa Paraná Competitivo- lançado por Beto Richa, em março deste ano - foi fundamental para a decisão da Ambev pelo Paraná e para a atração de grandes indústrias.


Fábrica


Os cerca de R$ 200 milhões que serão investidos na construção da fábrica virão dos R$ 2,5 bilhões que a Ambev pretende investir, neste ano, em construção e ampliação de fábricas, distribuição e lançamento de produtos.

A empresa ainda não divulgou em qual das quatro áreas estudadas colocará a fábrica. Quatro terrenos – dois localizados na região Norte da cidade e dois na Sul – estão sendo avaliados pelos diretores técnicos do grupo. “A Ambev precisa de água, energia elétrica e gás natural. Isto delimita a instalação da unidade”, comenta Kovaleski. Também não foi anunciado ainda o volume de bebidas (cervejas e refrigerantes) que serão produzidos na cidade.


PG caminha para polo cervejeiro


Além da Ambev, a Itaipava (controlada pela Petrópolis) também pretende construir uma fábrica no Paraná. Ponta Grossa é cogitada para receber o investimento, bem como para abrigar um dos 17 centros de distribuição que o grupo planeja implantar.


Há cerca de 15 dias, o advogado da Itaipava conversou com o secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, sobre os incentivos que a empresa pode receber, caso opte pelo Estado. O grupo também será incluído no Paraná Competitivo.


“É este incentivo que o governo estadual está dando para o setor de bebidas que vai trazer também a Itaipava para o Paraná”, comenta o secretário municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, João Luiz Kovaleski.

Para ele, o Município está caminhando para um polo cervejeiro. “Não podemos nos esquecer da Heineken que está em Ponta Grossa e tem planos de expansão”, diz. O grupo holandês tem planos para ampliar a fábrica da Kaiser e, a partir de 2012, produzir a Heineken. Hoje, a bebida é fabricada na planta de Jacareí (São Paulo). O projeto de ampliação está em fase de elaboração e deverá ser apresentado entre setembro e outubro.


Kovaleski acredita ainda que as cervejeiras abrem oportunidade de qualificações. “O Senai pode começar a se especializar em cursos, bem como outras instituições profissionalizantes. Gerar um polo é bom para a população e também para as empresas. Elas fazem a cidade crescer e crescem junto conosco”, completa.

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