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Deputado Hauly critica taxa de juros e cobra redução imediata

  • Assessoria de Imprensa
  • 1 de abr.
  • 2 min de leitura

Gabriel Tiveron/Câmara dos Deputados


Em um pronunciamento inflamado no Congresso Nacional, durante sessão solene em homenagem aos 60 anos do Banco Central, o deputado federal Luiz Carlos Hauly (Podemos - PR) voltou a criticar duramente os juros abusivos praticados no Brasil.


Para Hauly, os fundamentos econômicos utilizados para justificar os atuais 14,25% ao ano estão equivocados, comparando-os com os índices de outros países.


Segundo Hauly, a taxa de juros no Brasil é desproporcionalmente alta quando comparada às dos Estados Unidos, que está em 5,5%, e à média da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), ainda mais baixa. O parlamentar embasou sua crítica com dados sobre inflação, dívida pública, crescimento econômico e balança comercial.


“Nossa inflação média foi de 5% no último ano, enquanto a da OCDE foi de 4,5% e a dos Estados Unidos de 2,2%", disse ele. "Nossa dívida pública bruta é de 76% do PIB, inferior à média da OCDE, que é de 84%, e muito menor que a dos Estados Unidos, de 124%", comparou.


Hauly também destacou que o Brasil tem registrado um crescimento médio anual de 3,4% desde 2021, superior ao da OCDE (3,1%) e ao dos Estados Unidos (2,8%). "Mesmo com esses dados, mantemos juros exorbitantes, o que prejudica empresas e consumidores brasileiros", criticou.


Outro ponto abordado foi o impacto das altas taxas de juros no custo da dívida pública, no funcionamento das empresas e no preço dos produtos e serviços. Ele defendeu que o Banco Central adote uma postura mais alinhada com os interesses da população e da economia real, reduzindo a taxa para, pelo menos, a metade do valor atual.


“O próprio Partido dos Trabalhadores (PT), que governa o país, está envergonhado. Está se trabalhando para os rentistas, não para o povo", acusou, mencionando também a política de incentivos fiscais. Segundo Hauly, os incentivos chegam a R$ 900 bilhões e beneficiam poucas empresas, onerando o consumidor final.


Hauly reforçou que a economia brasileira é sólida e que o país deveria ocupar uma posição mais elevada no ranking mundial. “Temos uma moeda estável, uma das economias mais robustas do mundo e somos o maior produtor de alimentos do planeta. Mesmo assim, estamos presos a taxas de juros abusivas que travam nosso crescimento”, declarou.



Fonte: Assessoria de comunicação

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