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Hauly: Pibinho mostra fracasso do Governo na Economia

  • Reforma Tributaria
  • 2 de jan. de 2015
  • 2 min de leitura


Durante a “era Mantega” foram inúmeras as previsões exageradas do crescimento do PIB que nunca se concretizaram. Agora, na tentativa de resgatar a credibilidade, a nova equipe econômica reduziu a estimativa de expansão para o próximo ano de 2% para apenas 0,8%. Na avaliação do deputado Luiz Carlos Hauly (PR), a verdade veio à tona depois das eleições e a realidade econômica já não pode mais ficar escondida. Assim como ocorreu no ano passado, 2015 também será de crescimento pífio. A expansão de apenas 0,1% da economia brasileira no terceiro trimestre, por exemplo, manteve o país entre os lanternas num ranking de crescimento que engloba 34 nações.


Diferentemente do que sempre diz a presidente Dilma quando se depara com os números negativos da economia, Hauly afirma que a culpa pelo desempenho pífio da economia não é da “crise mundial”. O que há segundo ele, é um nítido problema de gestão. “Temos uma crise na governabilidade e na condução da política macroeconômica do governo, que além de não conseguir controlar a inflação e as contas públicas e não realizar as obras, tem o problema gravíssimo da corrupção que tomou conta do governo”, destacou.

Na comparação do terceiro trimestre com o mesmo período de 2013, o PIB brasileiro apresenta um recuo de 0,2%, o que coloca o Brasil na 31ª posição no estudo elaborado pela consultoria de avaliação de risco Austin Asis. “Neste já teremos o menor crescimento entre os Brics e os países da América Latina”, lembra Hauly. De fato, entre os países que já divulgaram o PIB do terceiro trimestre, o Brasil figura em último nas duas listas e ainda está atrás daquelas nações que realmente sofreram gravemente os efeitos da crise mundial. O tucano concorda com o economista-chefe da Austin Asis, Alex Agostini, de que não dá para culpar o cenário externo pelo baixo crescimento. Para ele, os números sobre a situação econômica nacional são cada vez mais estarrecedores.


Mais juros, inflação em alta


Como se não bastasse, o trabalhador brasileiro é sempre penalizado por causa das trapalhadas do governo. No caso, pelo modelo econômico que insistiu durante anos em estimular o consumo sem fazer os investimentos necessários ao país. Os juros têm subido sucessivamente para tentar conter a inflação, mas a alta de preços persiste: fechou o mês de novembro com um crescimento de 0,51%. De acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) medido pelo IBGE, no acumulado dos últimos 12 meses a inflação permanece acima do teto da meta, em 6,56%. Os especialistas alertam que o indicador fechará o ano acima ou muito próximo do teto de 6,5%.


“Todas essas coisas estavam escondidas debaixo do tapete da presidente Dilma com seu poderio de comunicação. Agora, terminada as eleições, é a hora da verdade. E convenhamos não há crise na economia mundial. Ela ficou lá atrás”, ressaltou o tucano. Durante a campanha e a pré-campanha eleitoral era esse o argumento de Dilma, que em todo tempo alegou absoluto controle da inflação. Assim como ela, o demissionário ministro da Fazenda, Guido Mantega, superestimava as projeções econômicas. Dias antes do segundo turno chegou a falar em crescimento de 3% para o PIB de 2015. Agora foi o próprio Palácio do Planalto que despencou a projeção para 0,8%.

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