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Volta da inflação diminui poder de compra

  • Assessoria de Imprensa
  • 6 de mai. de 2014
  • 2 min de leitura


A inflação em alta está afetando diretamente o hábito dos brasileiros nos supermercados. Com preços elevados e alto patamar de endividamento, a população diminuiu as idas às compras, pesquisa preços para aproveitar ao máximo as promoções e tirou da lista de compras produtos não considerados essenciais. “Há um sentimento de volta da inflação e quem sabe disso e sente na pele é a dona de casa que vai às compras”, avalia o deputado Luiz Carlos Hauly (PR).


Para o tucano, a percepção é de uma inflação maior do que aquela medida pelo governo. Dilma e sua equipe econômica insistem em alegar que situação está sob controle e o teto da meta (6,5%) não será estourado. Mas para Hauly, a percepção nas ruas é bem diferente, pois a corrosão da renda tem impacto direto no poder de compra, que não consegue se manter.


O parlamentar alerta que além da comida, gastos com saúde, manutenção da casa e educação também tiveram uma alta expressiva. A combinação de menos dinheiro no bolso e endividamento da população é perversa. Segundo pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), as famílias brasileiras que afirmaram ter dividas chegou a 63,4% em janeiro deste ano, alta de 1,2 ponto percentual em relação ao registrado em dezembro de 2013 (62,2%).


Hauly alerta que a situação pode piorar. “Poderemos ter surpresas desagradáveis, em relação à inflação no final do ano, quando terminar as eleições de outubro”, afirma. O parlamentar avalia que o governo não consegue controlar as contas e que o assunto é abafado até o final da disputa nas urnas. “Eles não conseguem enfrentar a crise econômica, nem a financeira. E por isso reprimem os preços que não foram reajustados em função do ano eleitoral”, finaliza.


(Reportagem: Paulo Simões)

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